Jaques MAIEU, recorreu a inúmeras fontes para recolher evidências da presença viquingue na América Latina, e principalmente do Brasil.
Remontando à narrativas de vários pesquisadores, chegou a conclusão que os viquingues também estiveram no Brasil.
La Condamine, no século XVIII, entre outros, procura explicar a existência das Amazonas no vale Amazônico, utilizando informação oral, o autor reconstitui de maneira fascinante, os hábitos e costumes das “guerreiras brancas”.
Apoiando-se em vários relatos de grandes pesquisadores internacionais, Maieu, localiza o fabuloso reino do Paytiti, no Orenoco, do qual se pode ainda encontrar vestígios através das trilhas que, atravessando a selva virgem, chegaram à província do El Dourado. O autor assinala a presença dos viquingues no Paytiti: eles teriam chegado pela costa atlântica da América do Sul e alcançado a cordilheira dos Andes através do Estado do Paraná, da província boliviana de Santa Cruz e da província guarani do Paraguai.
Já nas “sete cidades”, do Piauí, a presença dos viquingues se faz mostrar nas pinturas rupestres. As inscrições lapidares são facilmente encontradas nas cavernas.
Maieu, busca ainda identificar litoglifos da Serra dos Arcos, a noroeste de Piracuruca, bem como as famosas inscrições rúnicas da Pedra da Gávea. Assinala registros de barcos escandinávos, mapas e túmulos sagrados. ( 10 )
É perfeitamente aceitável que esse período, de agitada expansão e de contatos vivos com outras terras e gentes, tenha permanecido, na memória das gerações posteriores, como uma idade heróica. Contudo, alguns historiadores modernos têm suposto, com freqüência, que toda a expansão viquingue foi conseqüência da premente pobreza de populações que habitavam um território super povoado e insuficiente para o sustentar. Ora, os achados arqueológicos dão-nos, de fato, como vimos, indicações de uma população em crescimento mas de maneira nenhuma mostram quaisquer vestígios de pobreza, antes de prosperidade progressiva e firmemente estabelecida. Há quem tenha notado o fato dos noruegueses se terem expandido para as montanhas da Escócia, Islândia, Irlanda, e na Inglaterra, particularmente para o setor dos lagos Pepinos, região pantanosa ao lado de Iorque, enquanto os dinamarqueses preferiram regiões planas, como a Frísia, o leste da Inglaterra e a Normandia, e os suecos os lagos e os rios Lágoda, Ilmen, Neva e Volkhov, regiões muitos semelhantes à área sueca do lago Mälar. É evidente que insistir neste ponto nada esclarece, poderemos achar natural que os noruegueses se tenham expandido para o ocidente, os dinamarqueses para o sul e os suecos para o oriente, mas talvez compreendamos melhor o que se passou se nos lembrarmos que uma vontade consciente deve ter influenciado a escolha da direção da expansão viquingue, vontade essa que, por seu turno, revela perícia na arte de navegar e confiança nos barcos, que constituíram as bases naturais da expedições dos viquingues.
Um comentário:
Sem achados concretos fica difícil vizualizar deste modo, haja visto a sociedade extremamente masculina da época.
mas há sítios arqueológicos encontrados no extremo nordeste do Canadá, de acampamento viking. vide Wikipédia.
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