quarta-feira, março 18, 2009

OS VIckings NO BRASIL

Jaques MAIEU, recorreu a inúmeras fontes para recolher evidências da presença viquingue na América Latina, e principalmente do Brasil.
Remontando à narrativas de vários pesquisadores, chegou a conclusão que os viquingues também estiveram no Brasil.
La Condamine, no século XVIII, entre outros, procura explicar a existência das Amazonas no vale Amazônico, utilizando informação oral, o autor reconstitui de maneira fascinante, os hábitos e costumes das “guerreiras brancas”.
Apoiando-se em vários relatos de grandes pesquisadores internacionais, Maieu, localiza o fabuloso reino do Paytiti, no Orenoco, do qual se pode ainda encontrar vestígios através das trilhas que, atravessando a selva virgem, chegaram à província do El Dourado. O autor assinala a presença dos viquingues no Paytiti: eles teriam chegado pela costa atlântica da América do Sul e alcançado a cordilheira dos Andes através do Estado do Paraná, da província boliviana de Santa Cruz e da província guarani do Paraguai.
Já nas “sete cidades”, do Piauí, a presença dos viquingues se faz mostrar nas pinturas rupestres. As inscrições lapidares são facilmente encontradas nas cavernas.
Maieu, busca ainda identificar litoglifos da Serra dos Arcos, a noroeste de Piracuruca, bem como as famosas inscrições rúnicas da Pedra da Gávea. Assinala registros de barcos escandinávos, mapas e túmulos sagrados. ( 10 )

É perfeitamente aceitável que esse período, de agitada expansão e de contatos vivos com outras terras e gentes, tenha permanecido, na memória das gerações posteriores, como uma idade heróica. Contudo, alguns historiadores modernos têm suposto, com freqüência, que toda a expansão viquingue foi conseqüência da premente pobreza de populações que habitavam um território super povoado e insuficiente para o sustentar. Ora, os achados arqueológicos dão-nos, de fato, como vimos, indicações de uma população em crescimento mas de maneira nenhuma mostram quaisquer vestígios de pobreza, antes de prosperidade progressiva e firmemente estabelecida. Há quem tenha notado o fato dos noruegueses se terem expandido para as montanhas da Escócia, Islândia, Irlanda, e na Inglaterra, particularmente para o setor dos lagos Pepinos, região pantanosa ao lado de Iorque, enquanto os dinamarqueses preferiram regiões planas, como a Frísia, o leste da Inglaterra e a Normandia, e os suecos os lagos e os rios Lágoda, Ilmen, Neva e Volkhov, regiões muitos semelhantes à área sueca do lago Mälar. É evidente que insistir neste ponto nada esclarece, poderemos achar natural que os noruegueses se tenham expandido para o ocidente, os dinamarqueses para o sul e os suecos para o oriente, mas talvez compreendamos melhor o que se passou se nos lembrarmos que uma vontade consciente deve ter influenciado a escolha da direção da expansão viquingue, vontade essa que, por seu turno, revela perícia na arte de navegar e confiança nos barcos, que constituíram as bases naturais da expedições dos viquingues.

Um comentário:

Azazel Pistis disse...

Sem achados concretos fica difícil vizualizar deste modo, haja visto a sociedade extremamente masculina da época.
mas há sítios arqueológicos encontrados no extremo nordeste do Canadá, de acampamento viking. vide Wikipédia.

Um marco na história de São Paulo e, apesar de não termos vencido, forçamos o governo a aprovar (2 anos depois) uma nova Constituição. Em li...